Secretário de Guerra dos EUA diz que Trump pediu mais 500 soldados da Guarda Nacional após ataque perto da Casa Branca
Dois militares são baleados perto da Casa Branca, nos Estados Unidos O secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou que o presidente Donald...
Dois militares são baleados perto da Casa Branca, nos Estados Unidos O secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou que o presidente Donald Trump pediu o envio de mais 500 soldados da Guarda Nacional após dois soldados terem sido baleados perto da Casa Branca, nesta quarta-feira (26), em Washington. Como chefe do Pentágono, Hegesth repassará a ordem ao comandante do Exército, do qual a corporação faz parte. Trump, que não estava na Casa Branca no momento do ataque, referiu-se ao atirador como "animal". Também afirmou que o autor dos disparos ficou gravemente ferido e "pagará um preço muito alto". Nesta terça-feira (25), o presidente havia feito um discurso dizendo: "Washignton é uma cidade totalmente segura". Os dois soldados feridos estavam em missão de patrulhamento quando foram atacados. Eles fazem parte do contingente de mais de 2 mil integrantes da Guarda Nacional mobilizados para patrulhar Washington em agosto, por ordem do próprio Trump. À época, o presidente contrariou dados oficiais e afirmou que crime estava fora de controle na capital. Segundo o governo, a intervenção federal teria como objetivo capturar criminosos e retirar sem-teto para tornar a cidade "mais segura e bonita do que nunca", segundo o governo. Na época, a prefeita de Washington, a democrata Muriel Bowser, classificou a manobra do republicano como "alarmante e sem precedentes". Desde a chegada das tropas, os soldados passaram a patrulhar bairros, estações de trem e outros pontos da cidade. Eles também atuam em barreiras nas estradas, recolhem lixo e fazem a segurança de eventos esportivos. Em 20 de novembro, uma juíza federal determinou o fim da operação em Washington, mas suspendeu a própria decisão por 21 dias, para dar tempo ao governo Trump de retirar as tropas ou recorrer. A Guarda Nacional é formada por militares da reserva que vivem como civis e são convocados quando necessário. Ela atua em situações de emergência, desastres naturais e missões de segurança. Apesar de ser comandada principalmente pelos estados, pode ser acionada pelo governo federal para operações específicas. A segurança diária da Casa Branca é responsabilidade do Serviço Secreto, que controla acessos e protege o presidente. A Guarda Nacional não faz a proteção de rotina do local. Durante a mobilização federal, porém, passou a atuar no entorno da área, ocupando pontos estratégicos, reforçando a vigilância de vias próximas e oferecendo apoio às autoridades responsáveis pela segurança da região central de Washington. Soldado é socorrido após ser baleado perto da Casa Branca Drew Angerer/AFP Ataque aconteceu próximo da Casa Branca Juan Silva/Arte g1